O “Relógio do Juízo Final” já esteve a 90 seg. do fim do mundo, como agora?

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O “Relógio do Juízo Final” é uma metáfora que representa o quão perto a humanidade está de uma catástrofe global provocada por armas nucleares, mudanças climáticas ou outras ameaças existenciais. O relógio foi criado em 1947 pelos cientistas do Bulletin of the Atomic Scientists, uma revista que se dedica a alertar o público sobre os perigos da ciência mal utilizada. A cada ano, o conselho editorial do Bulletin ajusta os ponteiros do relógio, baseando-se na avaliação dos riscos que enfrentamos.

Em janeiro de 2020, o relógio foi adiantado para 100 segundos para a meia-noite, o mais próximo que já esteve do fim do mundo desde a sua criação. A última vez que o relógio esteve tão perto foi em 1953, quando os Estados Unidos e a União Soviética testaram as suas primeiras bombas de hidrogênio, iniciando uma corrida armamentista que poderia ter destruído o planeta.

Mas o que levou os cientistas a colocar o relógio tão próximo do apocalipse em 2020? Segundo o Bulletin, há três fatores principais que contribuem para a situação atual: a erosão dos acordos de controle de armas nucleares, a falta de ação efetiva para combater as mudanças climáticas e a disseminação de informações falsas e enganosas que minam a confiança nas instituições democráticas e na ciência.

Os cientistas alertam que estamos vivendo um momento de “perigo existencial”, em que as decisões tomadas hoje podem determinar o futuro da humanidade. Eles pedem que os líderes mundiais cooperem para reduzir as tensões nucleares, implementar medidas para limitar o aquecimento global e combater as ameaças cibernéticas e biológicas. Eles também apelam ao público para se envolver na defesa da democracia, dos direitos humanos e da verdade.

O “Relógio do Juízo Final” não é uma previsão precisa do que vai acontecer, mas sim um alerta do que pode acontecer se não mudarmos de rumo. Ainda há tempo para evitar o pior, mas é preciso agir com urgência e responsabilidade. Como disse o físico Albert Einstein, um dos fundadores do Bulletin: “O destino do mundo está nas nossas mãos”.

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