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G1.com |
A tragédia no Rio Grande do Sul foi devastadora. Em pouco mais de uma semana, mais de 400 municípios gaúchos tiveram bairros inteiros engolidos por chuvas incessantes.
A maior tragédia climática da história do estado já deixou pelo menos 146 mortos e afetou mais de 2 milhões de pessoas. Como a situação escalou para as cenas trágicas vistas nos últimos dias? Vamos entender a cronologia dos eventos:
29 de abril: O Instituto Nacional de Meteorologia emitiu o primeiro alerta vermelho de volume elevado de chuva. Uma combinação de fatores, incluindo uma massa de ar quente sobre a área central do país, bloqueio da frente fria na região Sul e influência do fenômeno El Niño, contribuiu para as chuvas intensas e contínuas.
30 de abril: As primeiras cinco mortes foram registradas em cidades como Paverama, Pantano Grande, Encantado e Santa Maria. Dezoito pessoas estavam desaparecidas, e 77 municípios foram impactados.
1º de maio: O cenário piorou dramaticamente, com 114 municípios e mais de 19 mil pessoas afetadas. O estado de calamidade pública foi decretado, e o número de mortes chegou a 10.
2 de maio: O número de vítimas fatais disparou, com 19 novas mortes registradas em 24 horas. A tragédia afetou mais de 35 mil refugiados e continua sendo um dos maiores desastres naturais do estado1.
Essa tragédia é um lembrete da importância de estarmos preparados para eventos climáticos extremos e de cuidarmos uns dos outros em momentos de crise.
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